Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Amilcar Alexandre Oliveira da |
Orientador(a): |
Espig, Márcia Janete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8091
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Resumo: |
A pesquisa sobre o jornal Gazeta Pelotense, que circulou em Pelotas (RS) entre os meses de setembro de 1976 e janeiro de 1977, é a base de onde parto para construir a categoria imprensa de transição. Essa categoria é característica das sociedades em transição, marcadas por mudanças econômicas, tecnológicas ou sociopolíticas. Desde o momento em que surgiu, a imprensa pode ser caracterizada como causa e resultado de algumas dessas mudanças. Para esta pesquisa, interessa analisar os efeitos sobre a imprensa da ruptura institucional provocada pela ditadura civil-militar implantada no Brasil a partir de março de 1964. É importante situar também as mudanças tecnológicas que atingiram a imprensa ainda antes do período de lançamento da Gazeta Pelotense, e que continuaram a produzir impactos na segunda metade da década de 1970 no Brasil. As características do jornalismo que os profissionais da Gazeta Pelotense pretendiam praticar são comparadas às do jornalismo praticado à época, usualmente dividido entre grande imprensa, que apoiou o golpe e a implantação da ditadura civil-militar de 1964, e imprensa alternativa, que a combatia. Nesta pesquisa, pretendo demonstrar que a imprensa não pode ser caracterizada apenas como colaboradora ou crítica dos governos militares. Na raiz das questões levantadas para fundamentar essa constatação estão as relações entre jornalismo e a sociedade em transformação. |