Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Serralheiro, Cosme Alves |
Orientador(a): |
Karsburg, Alexandre de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4176
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Resumo: |
Os trabalhos historiográficos elaborados nas últimas décadas, sobre o recrutamento na Armada imperial, focavam, geralmente, no impacto da ação militar sobre a vida nas províncias. Comumente, os pesquisadores tinham a tendência de ressaltar a execução violenta do recrutamento pelo Estado Imperial e em suas modalidades coercitivas, e fazer com que essas atividades afetassem a relação direta entre os setores da população e o Império. Neste contexto, e com o rompimento em definitivo dos laços com Portugal, em 1822, movimentos sediciosos e lusofóbicos, aproveitando-se do clima, eclodiram em várias províncias do Império, e duraram por quase 30 anos. Para combater esses movimentos, o Império (re) criou a Armada profissional para poder ser capaz de estar pronto para futuros momentos de tensão. Muito embora tivesse navios obsoletos e sucateados, e que eram tripulados, principalmente, por uma marujada improvisada, estrangeira e despreparada, essa Armada foi um dos resultados dos vários embates políticos sobre a questão da consolidação do Império. Esse processo de consolidação redundou na criação do corpo de Imperiais Marinheiros e posteriormente das Companhias de Aprendizes Marinheiros, entre elas a Companhia de Aprendizes do Rio Grande do Sul (1861). Evento significativo para a cidade de Rio Grande, noticiado nas páginas do principal jornal da cidade O Diario do Rio Grande, que, por ter seu porto em expansão, contribuiu para formar a Armada naquela região. A instalação da Capitania do Porto (1846) e da Companhia de Aprendizes na cidade gerou a necessidade de captação/recrutamento de jovens oriundos das camadas mais baixas da sociedade, os considerados como “desclassificados sociais”, para treinamento com o intuito de tripular os vasos de guerra. Nesta pesquisa utilizamos Jornais, Relatórios Ministeriais e várias obras significativas para completude do trabalho. |