Acessibilidade em Praças e Parques: o caso do Parque Dom Antônio Zattera em Pelotas - RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fernandes, Lívia Winkel
Orientador(a): Portella, Adriana Araujo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5247
Resumo: O poder público investe altos recursos em projetos de revitalização de espaços públicos que não levam em consideração a acessibilidade universal como base e acabam por não atender às necessidades de diferentes usuários. Tal situação acarreta em exclusão social. Em muitos países, critérios de acessibilidade já vem sendo incorporados aos projetos, criando cidades mais inclusivas e facilitando,a vida de pessoas com deficiência ou algum problema de mobilidade. No Brasil, apesar de possuirmos uma norma para edificações e área públicas, a NBR 9050 (ABNT, 2015), ainda não conseguimos transformar a teoria em prática. O presente trabalho tem como objetivo propor diretrizes que auxiliem o poder público nos projetos de requalificação de espaços públicos, como praças e parques, baseados na acessibilidade. Para atingir esse objetivo, pretende-se considerar diversos tipos de usuários e suas limitações, a fim de determinar diretrizes que satisfaçam simultaneamente distintos grupos quanto à acessibilidade desses espaços. O parque Dom Antônio Zattera, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi eleito para estudo de caso, por ser localizado perto de uma escola para deficientes visuais, de uma escola infantil e de um lar de idosos. Com o intuito de cumprir o objetivo da pesquisa, utilizaram-se métodos da área da percepção ambiental, qualitativos e quantitativos. Os seguintes métodos de pesquisa foram utilizados: levantamento físico e fotográfico do local, grupo focal, mapas comportamentais, entrevistas, questionários e entrevistas caminhadas, a fim de entender a percepção dos usuários sobre o local. Na conclusão, o estudo mostra que a falta de metodologia e critérios projetuais acarretam a falta de acessibilidade, afastando os usuários com algum tipo de limitação ou deficiência e diminuindo, assim, a qualidade de vida desses grupos. Dessa forma, esse descaso limita a vida das pessoas, já que, se revitalizados de forma eficiente, esses espaços poderiam ser inclusivos, tornando-se mais seguros. Por fim, são indicados diretrizes que devem ser considerados para elaboração de requalificação e projetos de praças e parques, de modo a colaborar para futuros projetos acessíveis a todos os usuários.