Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Mintem, Gicele Costa |
Orientador(a): |
Victora, César Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3406
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Resumo: |
Objetivo Descrever o conhecimento sobre alimentos saudáveis e as preferências alimentares de crianças de 3-9 anos residentes em Pelotas, Brasil, avaliando a associação entre estas variáveis e seus principais determinantes. Métodos Estudo transversal de base populacional incluindo 580 crianças de 144 setores censitários. Foram utilizadas fotografias de oito pares de alimentos, cada par composto por um alimento considerado saudável e outro similar, com alta densidade energética e/ou baixo valor nutricional. Escores de conhecimentos e de preferências foram criados, variando de 0 a 10. A análise incluiu testes t, correlação de Pearson, teste de tendência linear (ANOVA), e regressão linear múltipla. Resultados O escore médio para conhecimento (6,6) foi superior ao de preferências adequadas (4,0). A associação entre conhecimento e preferências foi fraca (r=0,15; P<0,001). Nas análises ajustadas, o conhecimento foi maior entre meninas e entre crianças mais velhas, de nível social alto, que já freqüentavam a escola e naquelas em séries mais adiantadas. O efeito positivo da escolaridade da mãe sobre o conhecimento foi maior entre crianças mais velhas e que cursavam séries mais adiantadas. As únicas variáveis associadas com as preferências alimentares foram a freqüência à escola e uma interação positiva entre escolaridade materna e idade da criança. Conclusões As crianças apresentaram um conhecimento adequado sobre a qualidade dos alimentos, mas preferiram alimentos de alta densidade energética. |