Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Anna Müller |
Orientador(a): |
Silveira, Mariângela Freitas da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9204
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Resumo: |
Diversas mudanças ocorridas no Brasil nos últimos anos promoveram alterações no padrão alimentar da população brasileira, contribuindo para o desequilíbrio na oferta de nutrientes e para o aumento do consumo de alimentos ultraprocessado (AUP). Desse modo, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de consumo de alimentos ultraprocessados na população adulta da zona urbana da cidade de Pelotas/RS e os fatores associados a esse consumo. Para avaliação do desfecho utilizou-se um questionário de marcadores de consumo saudáveis e não saudáveis. Foi considerado como habitual o consumo em cinco dias da semana ou mais, de pelo menos um grupo de alimentos ultraprocessados (AUP) de acordo com a NOVA classificação. Foram coletadas informações sobre sexo, idade, cor da pele, estado civil, nível econômico, escolaridade, estado nutricional, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo. Analise bivariada por regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre consumo de alimentos ultraprocessados e as variáveis de exposição. Foram entrevistados 827 indivíduos. A prevalência de consumo habitual de alimentos ultraprocessados em adultos da zona urbana da cidade de Pelotas/RS foi de 67,7%. Este consumo se mostrou associado à menor idade e grau de escolaridade e cor da pele preta. Avaliar o consumo alimentar utilizando uma classificação que considera a natureza, extensão e grau de processamento, contribui para a definição de medidas preventivas e ações de educação nutricional mais efetivas, de forma a melhorar a qualidade de alimentação da população e diminuir o aparecimento, desenvolvimento e agravo de doenças crônicas não-transmissíveis. |