Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sell, Léia Beatriz |
Orientador(a): |
Thies, Vania Grim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9523
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Resumo: |
Esta pesquisa tem o objetivo de identificar e classificar os temas da Botânica nas Ciências Naturais encontrados na Revista do Ensino do Rio Grande do Sul e cotejar com os impressos de educação e ensino primário entre os anos de 1951 e 1971. O recorte temporal é demarcado pela disponibilidade dos materiais pesquisados e pela forte presença da Botânica nesse período, e, com o marco temporal final em 1971, a partir das mudanças no ensino primário e ginasial que passam a ser denominado de ensino de 1º grau com a Lei 5692. Como fonte principal desta investigação, foram pesquisadas 132 Revistas do Ensino do Rio Grande do Sul, as quais estão salvaguardadas no Centro de Memória e Pesquisa História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares (Hisales), da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas e de maneira digital no Repositório Digital Tatu, da Universidade Federal do Pampa. As Revistas do Ensino/RS, foram cotejadas com outros impressos de educação e ensino produzidos no RS durante o mesmo período: os Boletins do Centro de Pesquisas e Orientações Educacionais (CPOE), os quadros murais, suplemento das Revistas, livros didáticos do Rio Grande do Sul e o livro A Escola Primária Rural (1957), da autora Ruth Ivoty Torres da Silva. O aporte teórico metodológico utilizado na pesquisa está baseado em Bacellar (2020) e Tânia de Luca (2015, 2020), a pesquisa documental e dos impressos pedagógicos sustentado por Adriano (2018) e Gervasio (2019, 2021). No campo da Cultura Escolar, os autores que deram suporte para as reflexões foram: Vinão Frago (1995), Dominique Julia (2001), Mogarro (2005), Vidal (2005, 2017), Escolano Benito (2017), Monks (2019), e para a Cultura Material Escolar, autores como Souza (1998), Veiga (2000), Lawn e Grosvenor (2001), Escolano Benito (2010), Peres & Souza (2011), Vidal (2017), Michel, Peres (2019) e Monks (2019). Para apresentar os resultados, foram criadas classificações para organizar os temas de Botânica identificados nos materiais empíricos, que logo após, foram problematizadas em quatro classificações da área da Botânica: taxonomia, morfologia, fisiologia e ecologia, cotejando com as demais fontes desta pesquisa. A pesquisa demonstra que a Botânica esteve presente nos impressos de educação e ensino do Rio Grande do Sul a partir das Ciências Naturais, no período estudado. Essa presença da Botânica não aparece com o nome das classificações, mas foi constituída nos materiais a partir de sugestões de atividades para o trabalho com as crianças (trabalhos manuais, textos para o estudo de determinadas plantas, observações e experiências, etc.), com os quadros murais para o uso nas salas de aula, nos livros didáticos para o estudo sobre as plantas, nos textos informativos e relatórios dos Boletins da Educação Rural, bem como nos anexos do livro A Escola Primária Rural de Ruth Ivoty. |