Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Leão, Andréia Texeira |
Orientador(a): |
Camargo, Síglia Pimentel Höher |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14439
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou analisar as possíveis contribuições de intervenções que envolveram a regulação socialmente compartilhada e a corregulação no trabalho em grupo para elaborar proposições visando a participação e interação de alunos com autismo no contexto inclusivo. A regulação socialmente compartilhada pode ser percebida como uma competência necessária para o envolvimento ativo dos alunos nas tarefas colaborativas, e a corregulação como um suporte importante para a autorregulação do indivíduo e/ou vivenciar episódios de regulação socialmente compartilhada. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa nas bases dados Scopus, Erick, Scielo e Science Direct para analisar as possíveis contribuições que os estudos apontam sobre intervenções que envolveram regulação socialmente compartilhada e corregulação entre estudantes para o trabalho em grupo. Foram encontrados 11 estudos no período de 2012 a 2023 e identificados momentos em que ocorreu a regulação socialmente compartilhada: discurso compartilhado, planejamento, monitoramento e negociação contínua (monitoramento e avaliação). Esses momentos podem ser promovidos no contexto escolar ao desafiar os alunos a planejar, executar e avaliar suas ações, utilizando estratégias para o alcance de seus objetivos. A corregulação foi percebida diante de situações em que o apoio se fez necessário para que o indivíduo regule determinadas dimensões de sua aprendizagem. Além disso, foi realizada uma entrevista com quatro professores da sala de aula comum do ensino fundamental e médio, que já realizaram trabalho em grupo com a participação de alunos com TEA. Os professores expressaram que o trabalho em grupo foi desenvolvido por meio das discussões, mediação, roteiro e uso do feedback, considerando os interesses dos alunos. A partir das contribuições encontradas na revisão e experiências vivenciadas pelos professores, foram organizadas proposições de trabalho em grupo que permitam a interação e participação de alunos com autismo em episódios de regulação socialmente compartilhada e corregulação no trabalho em grupo. |