Comunicação de alunos com Transtorno do Espectro Autista: uma intervenção ancorada na autorregulação da aprendizagem.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Leão, Andréia Texeira
Orientador(a): Camargo, Síglia Pimentel Höher
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4252
Resumo: Esta pesquisa busca evidenciar a importância do processo de autorregulação da aprendizagem (ARA) para o desenvolvimento da comunicação de alunos com Transtorno Espectro Autista (TEA), na perspectiva de Educação Inclusiva. Participaram do estudo três alunos com TEA que frequentam a sala de aula comum e, no contratuno de sua escolarização, o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Foi realizada no AEE uma intervenção, ancorada no processo autorregulatório, buscando investigar se esta contribui para a comunicação dos alunos com TEA, verificando o impacto da intervenção sobre as variáveis referentes à frequência e qualidade dos atos comunicativos dos alunos, nos contextos do AEE e da sala de aula comum. Caracteriza-se como uma pesquisa de caso único com delineamento de linhas de bases múltiplas, que possibilitam observar, repetidamente, a ocorrência das variáveis de interesse antes (baseline) e durante a intervenção, nos participantes. A intervenção consistiu em desafiar os alunos a estabelecer objetivos e mobilizar comportamentos para o alcance destes, ao planejar, executar e avaliar suas tarefas e seu percurso de aprendizagem. Os resultados demonstraram melhora na comunicação dos participantes durante o AEE, constatadas de diferentes formas, considerando o desenvolvimento e a especificidade de cada participante, sobretudo, quanto a iniciativas de comunicação não verbal. Percebeu-se que não houve impactos na comunicação dos participantes no contexto de sala de aula comum. Com isso, sugere-se a necessidade de estudos futuros contemplando também este contexto, visto que os avanços foram constatados no AEE, a partir do momento em que os alunos envolveram-se nas propostas da intervenção.