Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Tânia Nair Alvares |
Orientador(a): |
Weiduschadt, Patrícia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4382
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo investigar as memórias de discentes e docentes sobre as práticas escolares da disciplina de Educação Física desenvolvidas no Instituto de Educação Assis Brasil (Pelotas/RS) na década de 1970, auge da repressão política promovida pela Ditadura civil-militar brasileira. Para tanto, valemo-nos do diálogo com a historiografia da História da Educação e de alguns de seus temas adjacentes, como História das instituições, das normalistas, das especificidades políticas e educacionais do período, do ensino de Educação Física, da metodologia da História Oral e das reflexões teóricas sobre memória. Com relação às fontes para a pesquisa, utilizamos narrativas de estudantes e de professoras, documentos escritos (diários de classe e regimento escolar) e fotografias pertencentes à instituição. A análise da escrituração escolar e das narrativas apontam que as práticas propostas e desenvolvidas na disciplina de Educação Física ganharam evidência nos anos 1970, especialmente porque focalizavam a esportivização, o civismo e a disciplina, elementos tão caros aos entendimentos educacionais e políticos da época. Assim, a formação de professoras, em seu caráter curricular e didático, esteve perpassada por aulas de Educação Física nas quais as práticas – ora encaradas como disciplinares, ora como autoritárias – ganhavam contornos de cunho esportivista e militarista. |