Cidade e crescimento periférico: modelagem e simulação da formação de periferias urbanas com autômatos celulares.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Toralles, Christiano Piccioni
Orientador(a): Polidori, Maurício Couto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5175
Resumo: O crescimento das cidades tem sido objeto de estudos, buscando a compreensão de fenômenos socioespaciais inerentes a esse processo. Um desses fenômenos é o crescimento periférico, que ocorre nas interfaces da cidade com o ambiente natural ou rural, sendo destacadas as produções residenciais, tanto dos estratos de maior renda quanto de baixa renda. Nesse caminho, a investigação aborda a temática da produção de periferias urbanas a partir da morfologia urbana, entendendo que o espaço físico e a sociedade estão diretamente associados. O estudo tem como objetivo a identificação de rela-ções entre morfologia e dinâmicas do crescimento periférico, buscando capturar padrões de localização e forma de manchas urbanas relativas à produção das periferias em cidades do extremo sul do Brasil. São utilizadas técnicas de modelagem e geossimulação por autômatos celulares, considerando de maneira integrada os aspectos da cidade e do ambiente natural. Estão delineados experimentos exploratórios com um modelo de crescimento urbano por autômatos celulares implementado no software CityCell, aplicados ao caso empírico de uma cidade do extremo sul brasileiro: Pelotas, RS. São expe-rimentos dedicados à simulação da formação de periferias, seguindo a hipótese de associação dos padrões de localização e forma das manchas dos tipos periféricos na estrutura urbana com concentra-ção de facilidades urbanas e de estoques construídos, com características do ambiente natural e com características de similaridade socioeconômica de vizinhança. Os resultados encontrados mostram alto índice de acerto na simulação da estrutura formal das manchas correspondentes aos dois tipos periféricos. Ainda que os estudos não permitam previsão locacional para cenários de futuro, possibilitam especular sobre os arranjos das formas das periferias na estrutura urbana das cidades do sul brasileiro, podendo contribuir para sistemas de tomada de decisão para o planejamento urbano. Além disso, a pesquisa também possibilita potencializar a discussão em prol da compreensão teórica sobre o fenômeno do crescimento periférico e para o desenvolvimento de modelos urbanos com autômatos celulares.