Estresse no trabalho e atividade física: um estudo com trabalhadores de uma universidade pública.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lopes, Samuel Völz
Orientador(a): Silva, Marcelo Cozzensa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Escola Superior de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6554
Resumo: O objetivo do estudo foi verificar os níveis de estresse e sua associação com atividade física e variáveis de trabalho nos técnicos-administrativos de uma universidade federal do sul do Brasil. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. A amostra foi composta por 371 servidores selecionados a partir do cadastro oficial de funcionários da instituição. Foram coletadas variáveis sociodemográficas (idade, sexo, cor da pele, situação conjugal), comportamentais (prática de atividade física, tabagismo, alcoolismo e uso de medicamentos), de trabalho (cargo de trabalho, horas trabalhadas na semana) e de estresse ocupacional (Modelo Demanda-Controle). O estresse no trabalho foi mensurado pela Job Stress Scale (JSS) e a atividade física pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Para a análise dos dados foram realizados cálculos de estatística descritiva e inferencial, através de análise bivariada e multivariável. Entre os servidores, 22,7% foram classificados em alta exigência e 28% em trabalho passivo. Na análise bruta, o estresse no trabalho mostrou-se associado à escolaridade, carga horária semanal, estrutura de trabalho e apoio social. Não foi encontrada diferença na associação de estresse no trabalho e prática de atividade física no lazer e deslocamento (p=0,052). A análise ajustada mostrou que sujeitos com estrutura adequada tiveram odds de 2,79 e 2,30 respectivamente para baixa exigência e trabalho passivo. Os resultados obtidos servem para a estruturação de intervenções em saúde para minimizar o estresse, a partir de características laborais.