Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Rafael Bruno |
Orientador(a): |
Mendonça, Daniel de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Sociologia e Política
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/123456789/1591
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo principal analisar o comportamento discursivo do segmento evangélico na Câmara Federal, de 2003 a 2006, a partir dos pronunciamentos identificados nas sessões do Grande Expediente. O termo evangélico utilizado nesta dissertação recobre todas as denominações pentecostais, neopentecostais e protestantes históricas identificadas no Brasil no período investigado. A 52ª Legislatura, eleita em 2002, representou o ápice da participação dos evangélicos na política institucional. Atentos aos temas que entravam em pauta durante o exercício legislativo, estes parlamentares evangélicos demonstraram uma maior preocupação em torno de quatro grandes temáticas identificadas neste período: a entrada em vigor do novo Código Civil brasileiro em 2003, o Projeto de Lei de Biossegurança nº. 2.401/2003, a proposta de reforma política representada no Projeto de Lei nº. 2679/2003 e os escândalos de corrupção que abalaram a 52ª Legislatura. Para realizar a análise discursiva em torno destas temáticas, esta pesquisa terá como principal referencial a teoria de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, identificando, a partir deste aporte, o discurso enquanto prática política. Ao abordar o comportamento discursivo evangélico, apoiado nesta teoria, o presente trabalho pretende trazer subsídios para o campo das ciências sociais sobre a conexão entre política e religião no poder legislativo brasileiro, verificando assim, a existência ou não de uma bancada evangélica coesa neste espaço político de atuação |