Altura do dossel vegetativo 'Cabernet Sauvignon' no Município de Dom Pedrito – Rio Grande do Sul (RS): impacto na produtividade e na qualidade do vinho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silveira, Jansen Moreira
Orientador(a): Rombaldi, César Valmor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7908
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência da altura do dossel vegetativo na produtividade, composições físico-químicas de mosto e vinho da cultivar Cabernet Sauvignon, bem como na composição fenólica (antocianinas, estilbenos e flavonoides) e seu impacto no teor de metoxipirazinas dos vinhos. Por isso, testou-se quatro alturas de dossel vegetativo: 60 cm (T1), 80 cm (T2), 100 cm (T3) e 120 cm (T4). O experimento foi conduzido em vinhedo comercial localizado na região da Campanha Gaúcha Dom Pedrito, RS, (31°01′ S, 54°36′ W, altitude 159 m), nos ciclos 2015/16, 2016/17, 2017/18 e 2018/19. Analisouse as principais variáveis agronômicas (produtividade estimada por planta e por hectare, peso médio e número de cachos). Os vinhos foram elaborados por metodologia tradicional, todos da mesma maneira, e realizou-se as análises físico-químicas de mosto e vinho através da espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR). A análise fenólica foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência e espectrofotometria UV/Vis. A quantificação de metoxipirazinas por meio de micro extração em fase sólida com uso de “headspace” (HS-SPME) seguida de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC-MS). As variáveis agronômicas não foram influenciadas pelos tratamentos. Com relação as características físico químicas do mosto e do vinho, apesar de terem apresentado diferenças estatísticas para alguns parâmetros em determinadas safras, não foi possível destacar nem um tratamento. Observou-se pouca influência na quantificação individual das antocianinas, mas uma forte influência de cada ciclo no perfil das mesmas. Os vinhos apresentaram baixos teores de metoxipirazinas, e não se diferiram entre si.