O hedonismo qualitativo de J. S. Mill enquanto resposta à objeção perfeccionista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Braga, Bruno Botelho
Orientador(a): Chagas, Flávia Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8771
Resumo: O objetivo desta dissertação é provar que o hedonismo qualitativo de John Stuart Mill é uma boa resposta à objeção perfeccionista aventada contra o hedonismo benthamiano. Para tanto, este trabalho se divide em três partes essenciais. Em primeiro lugar, após apresentar o princípio da utilidade e a teoria do valor de J. Bentham, apresento o que chamo de “objeção perfeccionista”, demonstrando que o hedonismo qualitativo de Mill surgiu como uma tentativa de superar tal objeção. Em segundo lugar, discuto pormenorizadamente os conceitos de “qualidade” e de “juízes competentes”. Faço isso com o intuito de demonstrar que esses dois conceitos, se entendidos corretamente, possibilitam à teoria hedonista de Mill acomodar a intuição exigida pela objeção perfeccionista. E em último lugar, após apresentar a famosa acusação de que o hedonismo qualitativo desenvolvido por Mill é inconsistente, procuro sustentar que as acusações, embora razoáveis, podem ser respondidas satisfatoriamente. Concluo, por fim, que o hedonismo qualitativo desenvolvido por John Stuart Mill é, sob todos os aspectos, uma boa alternativa ao hedonismo benthamiano.