Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Vanessa dos Santos |
Orientador(a): |
Pizzi, Jovino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7734
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo a interpretação das relações sociais de reconhecimento intersubjetivo, valendo-se de espaços virtuais, especificamente em um curso de formação de professores, na modalidade de Educação a Distância (EAD), no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB). A base teórica que guia a investigação está na luta pelo reconhecimento, proposta pelo filósofo alemão Axel Honneth.Para confrontar a fundamentação teórica, houve um trabalho empírico, cujo locusfoi o ambiente virtual de aprendizagem Moodle, tendo como público os estudantes do Curso de Pedagogia a Distância da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no âmbito da UAB. A coleta de dados para base empírica decorreu de Entrevista Semiestruturada On-linecom os estudantes do referido curso e de uma Autoetnografia Virtual. A organização dos dados para análise contou com o apoio do Software NVivo. A interpretação do corpus ocorreupor meio da Análise Textual Discursiva. Como resultados e discussões das análises dos dados, pode-se inferir que a internet enquanto artefato cultural de reconhecimentooferece recursos de interação que podem tanto reforçar padrões culturais antigos, quanto compor novos arranjos de relações sociais. O espaço virtual da internet configura um lugar de reconhecimento no curso pesquisado. Os sujeitos apresentam traços das três esferas de reconhecimento intersubjetivo, o amor, o direito e a estima social. Elas funcionam de forma entrelaçada, bem como vivências de reificação e sintomas de patologias sociais. Os estudantes demostraram a partir das entrevistas uma trajetória de luta por um projeto de bem viver, no qual ser aluno da EAD numa universidade pública caracteriza-se como uma conquista. Ao ocuparem o espaço virtual do curso, eles passam por período de adaptação, de aprendizagem dessa nova forma de comunicar. Dessa maneira, estabelecem relações práticas de autoconfiança, autorrespeito e autoestima. Nesse sentido, entende-se que o virtual apresenta especificidades na forma de relacionamento dos sujeitos que diferem da vida presencial, com potencial para qualificar os espaços de formação de professores, mas também, pode apresentar uma comunicação superficial e com falhas. Tais variações ocorrem na percepção dos estudantes pela ausência da presença física do outro e a superficialidade dos discursos dos professores e tutores. Contudo, acredita-se que o virtual e o presencial complementam-se. Por fim, o Reconhecimento Intersubjetivo Virtual é constituído com base emum movimento espiral de aprendizagem dos elementos necessários para a comunicação e luta por reconhecimento, que se dá no entrelaçamento dos espaços on-linee off-linedo mundo da vida. |