Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Vahl, Mônica Strelow |
Orientador(a): |
Mozzillo, Isabella Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3427
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Resumo: |
O presente trabalho pretende investigar alguns aspectos do contato linguístico entre o português e o pomerano em ambiente escolar, como o code-switching, a opinião da família e da escola, mais precisamente na Escola Estadual de Ensino Médio de Arroio do Padre, Arroio do Padre, RS. O corpus é composto pelas interações de alternância de código de 8 meninos em sala de aula, 4 de cada turma do 1º ano, a partir de um total de 55 aulas observadas. Concernente a tais elementos, foram pesquisados aspectos extralinguísticos atrelados à motivação para a realização do code-switching dos alunos, como a família e a escola. Para tanto, foram aplicados questionários sociolinguísticos aos alunos, professores e pais dos 8 alunos do 1º ano. Parte-se do pressuposto de que a família tem influência no uso da língua de seus filhos em sala de aula. Além da família, a escola pode ser a legitimadora do uso ou não de uma língua. Pretende-se verificar como a escola reage e percebe a comunicação entre os alunos, em uma língua que não é de domínio da grande maioria dos professores, mas que é utilizada no contexto escolar e na comunidade em geral. A pesquisa se insere dentro da Teoria de Línguas em Contato, especificamente no contexto escolar português-pomerano. Como pressuposto teórico relativo ao estudo de línguas em contato e bilinguismo, utilizou-se principalmente Weinreich (1953), Hamers Blanc (2000) e Mackey (1968) e sobre o code-switching utilizou-se Grosjean (1982). Os resultados apresentados após a coleta de dados indicam motivações variadas para a realização da alternância de código dos alunos. Os informantes realizam a alternância de código, independentemente de a aula ser com professor bilíngue ou monolíngue. No que se refere aos questionários aplicados aos alunos, podemos perceber que a língua pomerana está presente na comunidade escolar estudada, representada por 58% dos alunos que falam ou entendem o pomerano. A escola é um ambiente de uso tanto do português quanto do pomerano, principalmente em sala de aula. A família parece desempenhar um papel importante no uso e na manutenção do pomerano, pois é a língua do lar e do círculo de convívio social dos informantes. |