Análise de ácidos graxos poliinsaturados em macroalgas vermelhas da Antártica por Cromatografia Gasosa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Marco Aurélio Ziemann dos
Orientador(a): Pereira, Claudio Martin Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6064
Resumo: A flora macroalgal da Antártida apresenta baixa riqueza de espécies em comparação a regiões subantárticas sul-americanas. Algas do continente antártico são caracterizadas pela alta produção de ácidos graxos poliinsaturados de membrana, utilizados para manter as condições ideais destes organismos no ambiente antártico. Atualmente, os organismos que contêm compostos nutracêuticos de interesse, tais como ácidos graxos poliinsaturados, têm sido objeto de inúmeros estudos na área médica, farmacêutica e bioprospecção. O objetivo da nossa investigação é determinar as quantidades de ácidos graxos poliinsaturados presentes em algas vermelhas das espécies Pyropia endiviifolia, Palmaria decipiens, Plocamium cartilagineum e Irideae cordata do continente antártico por cromatografia gasosa (GC). As análises quantitativas foram realizadas utilizando um cromatógrafo gasoso GC/FID e expressas em mg/g de massa seca (MS). Os principais ácidos graxos insaturados encontrados no óleo das algas em todas as espécies foram o ácido oleico (C18:1n-9c), ácido linoleico (C18:2n-6c), ácido α-linolênico (C18:3n-3), y-linolênico (C18:3n-6) e eicosatrienóico (C20:3n-6), ocorrendo também quantidades significativas de ácido araquidônico (C20:4n-6) onde foram encontrados valores entre 0,02mg/g de MS para P. decipiens e 0,94mg/g de MS para P. endiviifolia. Altas concentrações de ácido eicosapentaenóico (C20:5n-3) foram encontradas em todas as espécies, sendo: 65,72% de FA total em P. endiviifolia; 78,91% de FA total em P. decipiens; 52,78% da FA total em I. cordata e 21,04% do total de FA para P. cartilagineum. Em conclusão as algas vermelhas investigadas possuem grande potencial na produção de ácidos graxos poliinsaturados com teores significativos de ômega-3 e ômega-6.