Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Gabriela Lameu |
Orientador(a): |
Gomes, Roseli Gueths |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3426
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo principal analisar uma Linha de Instabilidade (LI) e um Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM) e as condições atmosféricas que conduziram à sua formação, desenvolvimento e geração de descargas elétricas atmosféricas. Estes sistemas ocorreram entre os dias 17 e 19 de outubro de 2007, na região Sudeste do Brasil. A análise dos casos de estudo foi feita em quatro períodos: pré-formação, ocorrência da LI, período de transição e ocorrência do CCM. Para a obtenção dos resultados, a base de dados foi composta por dados de descargas atmosféricas e dados simulados, obtidos com o modelo WRF. As simulações com o modelo WRF foram feitas com três grades aninhadas, de resoluções horizontais de 36, 12 e 4km, que permitiram extrair os campos meteorológicos à grande escala, mesoescala e microescala, respectivamente, bem como o cálculo e análises de alguns parâmetros meteorológicos. Os dados de descargas atmosféricas foram obtidos pela RINDAT (Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas), que foram sobrepostas às imagens de satélite e aos campos meteorológicos. Dentre os resultados obtidos, observou-se que a região onde os sistemas se formaram e desenvolveram estava propícia para a ocorrência de tempestades, apresentando grande umidade, confluência de ventos, índices de instabilidades com valores que atestavam o potencial de desenvolvimento de tempestades. As condições de grande escala associadas à ocorrência da LI e do CCM apresentaram diferenças e semelhanças, mas em ambos os casos, a atividade elétrica máxima esteve associada ao período mais favorável ao desenvolvimento de correntes ascendentes intensas. |