Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Casarin, Renata Picanço |
| Orientador(a): |
Romano, Ana Regina |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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| Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4594
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi avaliar em imagens radiográficas panorâmicas, com auxílio de dados clínicos, de crianças de 5-12 anos de idade: a prevalência de anomalias dentárias de desenvolvimento e os fatores associados à hipodontia; a prevalência de perdas precoces de dentes decíduos, os fatores associados e as consequências na dentição permanente. Foi conduzido um estudo transversal retrospectivo com os dados dos prontuários de crianças que tinham pelo menos uma radiografia panorâmica. De forma padronizada e com critérios definidos, os dados sociodemográficos, do histórico médico e odontológico foram coletados e os exames panorâmicos foram digitalizados e avaliados por um único examinador calibrado, que registrou a presença de anomalias dentárias de desenvolvimento e as perdas precoces de dentes decíduos. Foi realizada análise bivariada através do teste Exato de Fisher para descrever as frequências de anomalias de desenvolvimento e de dentes perdidos precocemente. Para avaliar os fatores independentes associados tanto a presença da hipodontia como das perdas precoces, foi realizada análise multivariada por regressão de Poisson com variância robusta, estimando-se a razão de prevalência (RP), com intervalo de confiança (IC) de 95% e nível de significância de 5%. A amostra total foi de 658 crianças, destas 29,9% apresentavam anomalias dentárias de desenvolvimento, sendo dessas a hipodontia a alteração mais prevalente. A análise ajustada mostrou que os fatores associados à hipodontia foram à cor da pele branca, a microdontia e a presença de fenda lábio palatina, aumentando sua frequência, respectivamente, em 9%, 30% e 64%. A prevalência de perda precoce de dentes decíduos foi de 39,8%, sendo os segundos molares inferiores (30,2%) os dentes perdidos com maior frequência. Os fatores associados ao aumento dessas perdas foram: a presença de cárie (10%), traumatismos dentários (8%) e o sexo masculino (7%). A inclinação dos primeiros molares, a impactação e a aceleração da erupção dos sucessores permanentes foram as consequências na dentição permanente associadas à perda precoce de dente decíduo. Assim, a radiografia panorâmica foi um importante exame complementar e sua avaliação possibilitou a identificação de anomalias dentárias em 90,4% das crianças, incluindo os efeitos causados pela perda precoce de dentes decíduos no desenvolvimento da dentição permanente. |
