Estudo da prevalência de anomalias dentárias em uma população de 9 a 18 anos pela análise de radiografias panorâmicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Marques, Joel
Orientador(a): Silva, Pedro Gregol da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/351
Resumo: O presente estudo teve a finalidade de avaliar a prevalência das anomalias dentárias, dentre estas, as agenesias dentárias e o taurodontismo em pacientes de 9 a 18 anos, do Município de Campo Grande - MS, por meio da análise das imagens de radiografias panorâmicas, no período de 2009 a 2010. Avaliou-se a prevalência entre os gêneros dos elementos dentários mais envolvidos nas agenesias dentárias, do taurodontismo quanto à localização em relação aos maxilares e suas respectivas hemiarcadas. Foram analisadas 1500 radiografias panorâmicas, 55,8% do gênero masculino e 44,2% do gênero feminino. Os valores das amostras foram analisados estatisticamente pelos testes t-Student e ANOVA (Análise de Variância) ao nível de significância de 5%. Os resultados encontrados foram de 20,9% com agenesia dentária e 1,8% taurodontismo, e a prevalência da agenesia dentária e do taurodontismo foi maior nos pacientes do gênero feminino com 58,35% e 59,3%, respectivamente. O dente que apresentou maior freqüência de agenesia dentária foi o terceiro molar, seguido pelo segundo pré-molar (com maior incidência principalmente nos inferiores), incisivo lateral superior e primeiro pré-molar superior, por sua vez quanto ao taurodontismo, a maior prevalência foi no segundo pré-molar inferior seguido do primeiro pré-molar inferior. A localização mais freqüente da agenesia dentária ocorreu na maxila, no primeiro quadrante e do taurodontismo na mandíbula no terceiro quadrante. Conclui-se que foi encontrada uma incidência alta de agenesias dentárias e baixa para o taurodontismo em ambos os casos não existiram diferenças estatisticamente significativas em relação ao gênero. A análise pelo teste t-Student, da amostra em relação ao tipo de dente, localização da agenesia dentária e do taurodontismo mostrou que não existe diferença estatística em nenhuma das comparações executadas.