Absurdo e Revolta: O homem revoltado de Camus como resposta ao problema do niilismo em Nietzsche.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Espírito Santo, Marco Vinício Pereira do
Orientador(a): Rubira, Luis Eduardo Xavier
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5104
Resumo: Este trabalho tem por objetivo uma introdução ao pensamento de F. Nietzsche e A. Camus, em especial, à recepção de temas da filosofia nietzschiana na produção literário-filosófica de A. Camus. Nietzsche ocupa-se de questões fundamentais para a cultura ocidental, problemas como a morte de deus e o niilismo. Camus retoma estes problemas, mas, convencido de que podemos pensar apenas por imagens e que, portanto, o filósofo deveria escrever romances, procura demonstrar estas questões através da criação literária, incluindo o teatro. Estrangeiridade, absurdo e revolta, são alocados como os pilares centrais de sua obra. Por meio destes conceitos, o autor tenta representar a tensão insuperável entre o apelo humano de unidade e a indiferença do mundo. Em que pese toda a convergência, também há, entre os dois autores traços de contraposição enquanto Camus afirma a necessidade de manter viva essa parte do homem que contesta o real por meio da revolta, o filósofo alemão encaminha-se para a sua aceitação total.