O desenho infantil na prática pedagógica de professores de educação básica: das vivências às valorizações.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Jarabiza, Vander
Orientador(a): Peres, Lúcia Maria Vaz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/123456789/1722
Resumo: A pesquisa apresentada nesta dissertação de Mestrado teve como motor a minha trajetória como aprendiz de professor e como fui me apropriando dos conhecimentos ao longo da caminhada como pessoa e como profissional. Para tal, fui pesquisar o valor do desenho infantil na trajetória de quatro professoras e um professor, da rede pública do município de Sinop-MT. A metodologia está focada no uso das narrativas com nuances de um trabalho biográfico inspirado em Josso (2004). O intuito principal foi o de tornar visível o valor que atribuíam ao uso do desenho infantil em sala de aula, tendo nas lembranças de suas trajetórias educativas, as matrizes potenciais (PERES, 1999) de reservatórios frente possíveis valorizações. Bem como fiz uma tentativa de traçar algumas nuances sobre a influência das referidas lembranças em suas práticas pedagógicas. Foi possível perceber nas professoras e no professor, sujeitos desta pesquisa, que a valorização (ou não) do desenho está permeada pelas influências de suas trajetórias de aprendizagem. A partir dos dados, pode-se inferir que o desenho como um apoio pedagógico não está suficientemente internalizado e objetivado nas suas práticas. Por outro lado, ele aparece como um adereço para tornar a sala de aula mais bonita. Nesse sentido, a pesquisa reforçou o que outras já disseram sobre o quanto as lembranças e as imagens sobre o que aprendemos, em especial nos anos iniciais, são importantes para as aprendizagens posteriores e, sobretudo, para as escolhas que fazemos ao longo da nossa jornada pessoal e profissional.