Marcas (auto) formadoras e interlocuções com as personagens do teatro na Constituição da artista-professora que sou: reflexões à formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mohammed, Francine Furtado Vieira
Orientador(a): Peres, Lúcia Maria Vaz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4373
Resumo: O presente texto tem como objetivo apresentar minha dissertação de Mestrado, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Nele, abordo a minha trajetória de formação onde trabalho a relação entre a influência de três personagens por mim representadas no teatro e sua possível influência na docência. Estas personagens, além de marcarem meu percurso de formação, me acompanharam ao longo deste processo. Diante disso, tenho como objetivo visibilizar as faces do feminino presente nas personagens, marcado na trajetória de uma artista que se torna professora. Como autores que embasam minhas escritas, destaco a pesquisadora suíça Marie-Christine Josso (2004) e sua abordagem (auto)biográfica e o professor, pesquisador gaúcho Juremir Machado da Silva (2003, 2017) que me ajuda a pensar os reservatórios e os motores como intimações do Imaginário que vem me constituindo. Considerando que ambos autores me permitiram refletir e problematizar sobre a reverberação destas três personagens mulheres, na m inha constituição como profissional – artista – professora. Sobretudo, no que se refere às marcas da face feminina das personagens e sua importância no olhar para a formação de si. Nela, encontrei a reverberação das faces do feminino dessas três mulheres em minha formação como constituidoras de um olhar receptivo, que fermentaram as minhas imaginações com as práticas na docência, marcando minha trajetória, e considerando-as como grandes contribuintes em um caminho autoformativo. Neste sentido, a pesquisa traz à luz as experiências que obtive junto às personagens do teatro, aguçando meu olhar à volta de minha (auto)formação. Assim, compreendo a importância da busca e da problematização das memórias do vivido, aqui trabalhadas através dos momentos que considerei formadores nesse processo de aprendizagem e formação.