Oficinas de Memória Culinária : práticas educativas – entre ler, cozinhar e escrever

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Martino, Junelise Pequeno
Orientador(a): Bussoletti, Denise Marcos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2913
Resumo: Este trabalho objetiva investigar as oficinas de memória culinária, práticas educativas por onde atua a autora, buscando transformar essa experiência em uma consciência reflexiva e tentando compreender os conceitos operacionalizados através das práticas realizadas. Para tanto, a escrita dessas experiências vividas nas oficinas serão descritas em forma de relato. Desse trabalho, que adota na pesquisa o reconhecimento do Outro do pesquisador, a autora busca a surrealização como perspectiva ética e estética de pesquisa. Guiada pelo movimento de liberdade, amor e poesia, a autora propõe a criação de um espaço imaginário: a casa-livro. Neste procedimento, os fragmentos científicos, poéticos, literários ou de lembranças e memórias da pesquisadora e das interlocuções realizadas, buscarão ser mostrados e solicitam que sejam lidos neste movimento intencional de ruptura, através da aventura surrealista, que almeja afastar-se das totalidades significativas na procura do ato criativo e inovador, como movimento de pesquisa, que se reivindica sensível e atenta aos atos e processos criativos e transformadores. Para esse espaço imaginário são convidados autores como Walter Benjamin e seus ensaios sobre narrativa e experiência; Gaston Bachelard e a poética do espaço; Michel Maffesolli e o elogio à razão sensível e Michel de Certeau, para falar sobre o espaço cotidiano da cozinha, além de outros pensadores e poetas, como Bartolomeu Campos de Queirós. Durante o trabalho o que se pretende responder é por quais caminhos as oficinas de memória culinária podem ser compreendidas como espaços educativos, e, se as oficinas podem ser consideradas práticas humanizadoras por uma razão sensível.