Cinema e educação: entre o eu estético e o nós político: uma análise de experiências sensíveis a partir do projeto Cinema para Todos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinto, Tatiane Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3868
Resumo: O presente trabalho se propõe a analisar as experiências dialógicas entre cinema e educação a partir do projeto Cinema para Todos, de oficinas de audiovisual no Estado do Rio de Janeiro. Partindo das relações entre Mídia e Cotidiano, refletirá sobre o cinema como estratégia comunicacional que vai do ambiente escolar até a experiência do espaço urbano como forma de compartilhamentos sensíveis e estímulo às invenções coletivas - essenciais à formação do ser. Tal análise tem lugar num momento da atualidade1 onde sujeito e sociedade sofrem importantes mudanças, a escola como meio de reprodução de práticas sociais passa por uma crise sem precedentes e parece haver uma transformação do político na sociedade atual em detrimento de um fortalecimento cada vez maior das mídias no cotidiano. Deste modo busca-se compreender em que medida a experiência sensível com o cinema pode gerar vinculações sociais dos alunos em relação a seus pares e às suas comunidades. Ao longo da pesquisa foi delineado um caminho cujos eixos centrais se sustentam no método de pesquisa de campo, pesquisa qualitativa com entrevistas em profundidade, pesquisa quantitativa com entrevistas fechadas e revisão bibliográfica para pensar o papel do audiovisual na intervenção do cotidiano e na mediação com a sociedade através dos conceitos de cinema (BENJAMIN, 2012; BERGALA, 2008), vinculação social (SODRÉ, 2010), educação (SODRÉ, 2012; SIBILIA, 2012), héxis educativa (SODRÉ, 2010) e experiência sensível (MAFFESOLI, 1998)