A salvaguarda do saber-fazer do doce colonial em Morro Redondo/RS: a análise do “patrimônio em ação”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Messias, Andréa Cunha
Orientador(a): Ribeiro, Diego Lemos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9467
Resumo: Esta pesquisa, baseada no aporte metodológico da Teoria Ator-Rede (TAR), operacionalizada por Bruno Latour, tem o objetivo de analisar o comportamento dos actantes, através da atuação destes nos eventos e na comunicação de narrativas, durante os primeiros anos (2018-2021) do processo de salvaguarda das tradições doceiras coloniais no município de Morro Redondo/RS. A partir do reconhecimento das tradições doceiras em Pelotas e na Antiga Pelotas (formada pelos atuais municípios de Arroio do Padre, Capão do Leão, Turuçu e Morro Redondo) como patrimônio cultural imaterial brasileiro, em 15 de maio de 2018, percebemos a presença de narrativas, anseios e projetos que buscam potencializar o valor cultural e a continuidade desses saberes e, ao mesmo tempo, reconfigurar a paisagem local, sendo o turismo rural um dos actantes. Dessa forma, percebermos a importância de identificarmos a rede de atores humanos e não humanos e de acompanharmos a forma de atuação deles, representadas ora em aproximações, ora em afastamentos entre eles. Essa dinâmica reflete o jogo entre a lembrança, o esquecimento e o poder que envolve o campo do patrimônio, expressão política da memória social, e nos permite trazer à tona os primeiros indícios necessários para o estudo do fenômeno.