Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Bruno Strapazon |
Orientador(a): |
Strefling, Sérgio Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5613
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Resumo: |
Nas discussões políticas ocorridas na filosofia medieval, destaca-se o problema da relação entre igreja e governo. Esta discussão ganhou destaque devido à diversas disputas entre o clero e os governos na Idade Média. No século XIV, João Quidort escreve um tratado intitulado Sobre o Poder Régio e Papal em que procura polemizar acerca do tema. Em sua obra, o filósofo discute pormenorizadamente qual seria a verdadeira atribuição do clero e dos governantes civis, a fim de encontrar um meio termo entre duas posições distintas: A dos que defendiam uma separação radical entre reino e igreja e a posição dos que defendiam que o reino estava submetido ao poder da igreja. Este meio termo consiste em determinar quais são as funções de ambas as esferas, estabelecendo o governo civil como um governo exercido por um indivíduo, que tem por objetivo garantir o bem comum e guiar os indivíduos para a vida conforme a virtude, enquanto que o poder eclesiástico diz respeito aos sacramentos da igreja, que constituem a ligação desta vida com a vida eterna. O objetivo deste trabalho consiste em investigar os princípios, argumentos e teses defendidas em Sobre o Poder Régio e Papal por João Quidort. |