Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Karlinski, Lucas |
Orientador(a): |
Rombaldi, César Valmor |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Universidade Federal de Pelotas.
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9392
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Resumo: |
O morango caracteriza-se por ser um pseudofruto de grande aceitação nacional pelas suas características sensoriais. Essa espécie hortícola é produzida em diversos estados do Brasil e possui exigências edafoclimáticas e fitossanitárias para sua ampla produção, o que faz com que, muitas vezes, resíduos de agrotóxicos sejam verificados no produto em análises de monitoramento. Têm-se verificado uma mudança no perfil de cultivo do produto, de campo aberto para plasticultura, o que pode interferir na degradação do produto. Assim, o objetivo deste trabalho consiste na avaliação da degradação de resíduos de ingredientes ativos de agrotóxicos em produções de morangos (Fragaria × ananassa) submetidas a sistemas de cultivo protegido sujeitos a diferentes períodos de intervalo de segurança (período entre a aplicação do agrotóxico e a colheita). Quatro produtores que seguem Boas Práticas Agrícolas e realizam registros conforme Instrução Normativa Conjunta ANVISA/MAPA 02/2018 foram selecionados, e aproximadamente 300 plantas foram marcadas para receber o tratamento fitossanitário, com a dosagem recomendada de acordo com o receituário agronômico fornecido ao produtor. Foi realizada a coleta de morangos ao final do intervalo de segurança dos produtos e, posteriormente, realizaram-se novas coletas escalonadas. As amostras foram coletadas no período de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023, conforme Manual do PNCRC vegetal e analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do estado de Goiás. Para os produtos aplicados e registrados nas cadernetas de campo não foram verificadas não conformidades em todas as coletas efetuadas. Em duas unidades de produção foram detectados residuais de ingredientes ativos que não haviam sido aplicados pelos produtores: Metomil e Tiametoxan. Esses dois princípios ativos tiveram sua degradação até o nível de conformidade nas coletas realizadas 12 dias após a primeira coleta. A hipótese de que o uso da plasticultura interfere na degradação dos produtos e que seria necessário uma ampliação no intervalo de segurança entre a aplicação dos agrotóxicos e a colheita não foi confirmada nas condições avaliadas, sendo as Boas Práticas Agrícolas um mecanismo eficaz para a conformidade dos produtos em relação à legislação vigente. Faz-se necessário a continuação dos estudos |