Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pandorfi, Cristiane Guiselini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-04102006-165534/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da disposição de malhas de sombreamento (termo-refletora) instaladas externa e internamente em ambiente protegido, coberto com polietileno de baixa densidade (PEBD), cultivado com gérbera, nas variáveis ambientais, nas variáveis e na qualidade das plantas. Além disso, determinou-se a evapotranspiração da gérbera (ETc), a qual foi correlacionada com as variáveis ambientais e da planta. As variáveis de maior correlação foram utilizadas para a confecção de modelos de estimativa da ETc, por meio de regressões lineares múltiplas (RLM). O experimento foi conduzido em dois ciclos no ano de 2004, junto à área experimental do Departamento de Engenharia Rural, da ESALQ/USP, em Piracicaba, SP, em um ambiente protegido, subdividido em duas partes, cada uma com 8,5m de comprimento, 6,4m largura e altura máxima de 4,2m. Os ambientes foram cobertos com PEBD e diferenciados um do outro pela instalação de malha termorefletora (50%): malha externa (ambiente 1) e malha interna (ambiente 2). Sensores para medida das variáveis ambientais foram instalados no centro dos ambientes 1 e 2. Os mesmos dados foram coletados externamente por uma estação meteorológica automática. Os resultados dos dois ciclos mostraram que houve alteração no microclima dos dois ambientes estudados. Radiação solar (Qg) nos ambientes 1 e 2 foram 33,6% e 21,7% (1º ciclo) e 27,2% e 17,9% (2º ciclo) da observada externamente. A cobertura do ambiente 2 não alterou a fração da radiação solar em relação à condição externa, porém a do ambiente 1 diminuiu tal relação em 8%. A temperatura no ambiente 1, em média, foi superior em 1% (1º ciclo) e 2% (2º ciclo), em relação ao ambiente externo, enquanto que no ambiente 2 essa diferença foi de 7% e 8%. No ambiente 1, as gérberas apresentaram, em média, 3,21 (1º ciclo) e 3,02 (2º ciclo) botões. No ambiente 2, esses valores caíram para 2,37 e 2,26. Quanto à sua qualidade, verificou-se que no ambiente 1 houve uma maior proporção de plantas de padrão médio e bom. Entre os 1º e 2º ciclos houve diferenças na qualidade das gérberas, sendo menor no 2o em decorrência da menor disponibilidade de energia nesse ciclo. Somente as gérberas presentes no ambiente 1 atenderam às exigências mercadológicas quanto aos botões e à altura da haste. No entanto, com o tempo esse tipo de ambiente pode passar a ter piores condições para a produção, em razão de um maior acúmulo de poeira. No ambiente 1 a ETc média foi de 2,64 (1º ciclo) e 2,26 mm.d-1 2º ciclo), enquanto no ambiente 2 a ETc média foi 2,59 e 2,10 mm.d-1. A análise de correlação mostrou que Qg foi a variável ambiental que mais influenciou ETc. Ao se combinar Qg à área foliar em RLM para estimativa da ETc foram obtidos R2 de 0,82 e 0,75 para os ambientes 1 e 2, respectivamente. Ao se testar essas equações observou-se que a ETc no ambiente 1 foi subestimada em 2% e no ambiente 2 foi superestimada em 2%. Sugere-se estudos futuros com a malha termo-refletora instalada na face interna da cobertura, a fim de anular o efeito da deposição de poeira. |