O desenvolvimento de habilidades básicas em crianças com autismo na Educação Infantil: parceria entre professores do Atendimento Educacional Especializado e das salas de referência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Martins, Juliana dos Santos
Orientador(a): Camargo, Síglia Pimentel Höher
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14640
Resumo: Este estudo objetivou analisar os potenciais efeitos de uma intervenção comportamental realizada pelo Atendimento Educacional Especializado na aquisição de habilidades básicas de crianças com Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil, através da parceria entre Atendimento Educacional Especializado e professoras das salas de referência. Para isso, participaram do estudo, três crianças com autismo e suas respectivas professoras de escolas de Educação Infantil. A metodologia utilizada envolveu uma pesquisa de caso único, através de um delineamento de bases múltiplas. As habilidades básicas alvo do estudo foram o sentar, contato visual e seguimento de instruções de um passo, que foram coletadas durante a fase sem intervenção (Fase A ou baseline) e na fase de implementação da intervenção (Fase B). A intervenção envolveu princípios da Análise do Comportamento Aplicada, basicamente reforço positivo, assistência e modelagem. Os resultados mostraram-se positivos para a aquisição das habilidades básicas alvo do estudo, sobretudo na emissão de respostas independentes, destacando a potencialidade do uso dos interesses das crianças com autismo no ensino destas habilidades. Ressalta-se a importância de que estudos futuros possam aprofundar sobre as variáveis que interferem no trabalho colaborativo entre sala comum e Atendimento Educacional Especializado, assim como investir em intervenções em bebês e crianças bem pequenas envolvendo também outras habilidades básicas que não foram alvo deste estudo, como a imitação, esperar, linguagem expressiva e receptiva e pré-acadêmicas.