Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Medina, Messina Morales |
Orientador(a): |
Camargo, Síglia Pimentel Höher |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14438
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Resumo: |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracterizado por déficits na comunicação/interação social e, portanto, causador de prejuízos no desenvolvimento das habilidades sociais instigou o surgimento deste trabalho que teve por escopo analisar se uma intervenção através do uso do videogame, a partir de jogos comerciais comuns e acessíveis a todos os públicos, colaboraria no aperfeiçoamento das habilidades sociais de um adolescente com autismo, especialmente no que tange às iniciativas e respostas verbais deste sujeito uma vez que, apesar de muitos indivíduos com TEA possuírem habilidades verbais não apresentam habilidades de conversação, comunicação oral, especialmente com seus pares, nessa faixa etária. O estudo foi desenvolvido com um adolescente verbal que frequenta a rede municipal de ensino em Pelotas/RS, com diagnóstico prévio do transtorno de nível 1 de suporte. Foi utilizado um delineamento quasi-experimental de caso único dividido em duas fases: baseline (Fase A) e intervenção (Fase B). As duas fases aconteceram na escola, durante o turno em que o aluno já frequentava, nas aulas de educação física, disciplina escolhida pois a BNCC contempla/prevê o uso de jogos eletrônicos a partir do sexto ano para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas para esses segmentos. O desenvolvimento do estudo contou com a participação dos colegas de classe, divididos em grupos de até 4 participantes, buscando maior revezamento possível a fim de que o participante tivesse oportunidade de estar diante da proposta da intervenção com uma gama maior de colegas para além dos quais ele costuma manter contato ou com os quais ele viesse a criar vínculo a partir dos encontros realizados. Foram analisadas iniciativas verbais e não verbais, respostas verbais e não verbais, dentro do contexto da atividade realizada nas aulas de educação física nas duas fases do estudo. Os resultados obtidos indicam um aumento na frequência de interação com os pares do adolescente na fase de intervenção1sobretudo em relação a iniciativas verbais. |