Macroalgas de Shetland do Sul – Antártica: perfil de ácidos graxos e potencial citotoxidade em linhagens celulares de tumor de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pacheco, Bruna Silveira
Orientador(a): Pereira, Claudio Martin Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Bioprospecção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10775
Resumo: Macroalgas são produtoras de uma grande variedade de compostos com potencial atividade biológica, dentre os quais destacam-se os ácidos graxos. O continente antártico apresenta grandes agregações de macroalgas, porém, em pequena variedade de espécies quando comparada à regiões tropicais. Apesar disso,a caracterização química destas algas ainda é pouco estudada, bem como as suas implicações biológicas. Neste estudo, o perfil de ácidos graxos de quatro macroalgas da Antártica coletadas em ilhas do Arquipélago Shetland do Sul foram analisados utilizando-se Cromatografia Gasosa com Detector por Ionização de Chama e sua potencial citotoxidade em linhagens celulares de câncer de mama foi avaliada. Do extrato lipídico, m total de 23 ácidos graxos foram identificados, entre estes 9 saturados, 5 monoinsaturados e 9 poli-insaturados. Dentre os nossos resultados, destacam-se os significativos valores de ácidos graxos poli-insaturados, com valores que variaram entre 61,04 e 70,79 % do total de ácidos graxos. Com relação à avaliação da citotoxidade, nossos resultados demonstraram que ácidos graxos induzem à inibição do crescimento nas linhagens celulares de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-231 com concentração de 100 µg mL-1 após 48 horas de tratamento. Dentre as macroalgas estudadas, acreditamos que Adenocystis utricularis e Sarcothalia papillosa foram as espécies que apresentaram potencial citotoxidade em linhagens tumorais de mama.