Direitos humanos decoloniais e cultura visual: práticas pedagógicas em artes visuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bistrichi, Claudia Rekowsky
Orientador(a): Zamperetti, Maristani Polidori
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14469
Resumo: Ao observar o fenômeno da cultura visual, é perceptível que os direitos humanos (DH) estão presentes em suas visualidades, produzindo pedagogias culturais. No século XXI, foram criadas políticas públicas para desenvolver a educação em direitos humanos em diferentes espaços (Brasil, 2007a; 2012). No ensino de Artes visuais, tal abordagem caracteriza-se por meio de manifestações artísticas, processos de criação e imagens diversas da cultura visual, trazidas para a sala de aula pelos/as docentes. Assim, o objetivo desta pesquisa – que possui a perspectiva decolonial e histórico-crítica – foi compreender como as visualidades que se relacionam com os DH são utilizadas nas práticas pedagógicas dos/as professores/as de Artes visuais. O referencial teórico apoia-se em Tourinho e Martins (2011), Victorio Filho (2016), Charréu (2016), Cunha (2016), Dias (2016), Martins (2009), Hernández (2000; 2007), entre outros/as autores/as pertinentes aos estudos em cultura visual. No âmbito dos direitos humanos, as referências são Moreira e Weczenovicz (2020), Klein, Santos e Ravazi (2021), Carbonari (2018), Bley (2019), Candau e Sacavino (2013), Candau (2013), Dias (2008) e López (2021). Para tratar sobre as questões pedagógicas, trago Andrade (2016; 2017), Andrade e Costa (2015; 2017) e Nóvoa (1995). Com esta base crítica, faço a revisão teórica e as análises, partindo da reflexividade epistemológica e de trabalho empírico, envolvendo a coleta de imagens, entrevistas e questionários com seis professores/as da educação básica. Os resultados mostram a utilização de contravisualidades nas práticas pedagógicas dos/as docentes, sobretudo, no âmbito da arte contemporânea. Também foi observada a diversidade de temas em DH relacionados aos enfrentamentos atuais e históricos. Nas aulas, ocorrem contextualizações, análises, textos, diálogos e processos de criação. A pessoalidade docente e as pedagogias culturais nas práticas pedagógicas são ênfases que esta pesquisa aborda. No geral, afirma-se a importância do ensino de Artes visuais para a educação básica, buscando promover a decolonidade no Brasil, assolado pela desigualdade social, pelo racismo estrutural, pelo patriarcado e pela violência direta e simbólica a tantos grupos subalternos. estructural, patriarcado y violencia directa y simbólica a tantos grupos subalternos.