“O rio é meu e ninguém mexe”: lugar, paisagem e patrimônio na percepção de moradores alocados em Pedro Osório e Cerrito para com o rio Piratini.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martins Júnior, Arlindo Américo Tavares
Orientador(a): Vieira, Sidney Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5431
Resumo: Com a fenomenologia merleau-pontyana como arcabouço filosófico e a geografia humanista vista como um de seus desdobramentos transdisciplinares, são abordadas as categorias espaciais lugar e paisagem e suas respectivas imbricações na construção memorial e identitária na percepção de moradores alocados em Pedro Osório e Cerrito – dois municípios situados no sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil – para com o Rio Piratini – bacia hidrográfica que separa as duas localidades, através do registro das narrativas de história oral e memórias de vida dos entrevistados e de seus registros imagéticos. As entrevistas, entendidas como fonte de expressão da subjetividade e da percepção dos narradores, são evocadas com o intuito de descrever o sentimento de interiorização dos moradores para com o objeto enunciado, bem como a ambivalência potencial em que se encontram inseridos – visto o rio que serve de suporte para atividades fruitivofuncionais também significar perigo, como nas ocorrências das inundações urbanas. Dessarte, situada no campo da Memória Social e do Patrimônio Cultural, a pesquisa pretende esboçar um panorama do atual tratamento concedido à categoria de bem patrimonial Paisagem Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) no Brasil.