Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rockenbach, Caroline da Silveira |
Orientador(a): |
Bruhn, Fábio Raphael Pascoti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14542
|
Resumo: |
A obesidade é uma doença metabólica com características multifatoriais, no qual se constitui pelo acúmulo de tecido adiposo no organismo do animal, e resulta em processo inflamatório crônico, acarretando diversas alterações a nível celular, hormonal e imunológico, predispondo outras doenças. Esse trabalho teve como objetivo estimar a prevalência e determinar potenciais fatores de riscos para obesidade felina. Para tanto, entrevistas com tutores de 87 gatos domiciliados do município de Pelotas-RS foram realizadas, por meio de questionário aplicado em domicilio por dois médicos veterinários. Foram abordados assuntos sobre hábitos alimentares do tutor e do gato, relação tutor/animal, ambiente em que viviam, comportamento dos felinos e sobre sua saúde geral. Para a análise estatística, procedeu-se com a análise de estimativa de prevalência, utilização do teste de quiquadrado e análise de regressão. Segundo as análises de prevalência, em 30 residências visitadas e 87 gatos avaliados, foram constatados 54% de animais com sobrepeso ou obesidade, pela percepção visual de seus tutores. A prevalência foi maior em animais castrados. Com relação aos cuidados com os gatos, teve associação do escore de condição corporal (ECC) com a frequência com que os animais eram assistidos pelo médico veterinário (p=0,001), assim como frequência alimentar (p=0,026) e fornecimento de petiscos (p=0,001). Houve predominância dos gatos sem raça definida (95,4%), de 1 a 12 anos de vida (97,7%). É importante pontuar que, na realização da avaliação do ECC através da escala descritiva, o tutor não percebe determinados comportamentos no desenvolvimento da obesidade. Alguns dos fatores de riscos e causas da obesidade foram verificados na relação do manejo feito pelo tutor, como o fornecimento da alimentação, principalmente em quantidade além do necessário, excesso de petiscos e sedentarismo dos gatos. O que evidencia a importância deste trabalho é que não há relatos de estudos semelhantes no município de Pelotas. Espera-se que os resultados possam contribuir com o diagnóstico da doença e, assim, auxiliar no estabelecimento de protocolos de tratamento e prevenção da doença nos animais de companhia. |