Modelagem preditiva da presença e número de gatos nos domicílios brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Renata Martins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-08112022-155912/
Resumo: Os gatos domésticos estão cada vez mais presentes nos domicílios, superando os cães em número em diferentes países. A escolha do gato como animal de companhia pode envolver diferentes aspectos, e é possível que características demográficas, socioeconômicas e geográficas das populações humanas estejam associadas à presença e ao número desses animais nos lares. No presente estudo, os algoritmos de aprendizado de máquina supervisionado Partial Least Square, Random Forest e Extreme Gradient Boosting foram aplicados aos dados demográficos e socioeconômicos provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 para identificar preditores da presença e número de gatos nos domicílios brasileiros e classificá-los de acordo com sua contribuição ao desempenho preditivo dos modelos construídos. Dentre eles, destacaram-se o número de cães, a zona de localização do domicílio (urbana ou rural) e número de moradores maiores de 18 anos. Porém, os algoritmos só explicaram uma pequena fração da complexidade que determina a coabitação entre humanos e gatos, mesmo incorporando 47 preditores socioeconômicos, geográficos e demográficos da população humana. Pesquisas qualitativas podem identificar preditores mais relevantes e informar estudos preditivos de base populacional.