Memória negra e representação africana em Porto Alegre: mediações culturais possíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vasconcelos, Danilson Oliveira de
Orientador(a): Chaves, Larissa Patron
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13033
Resumo: A presente dissertação busca investigar as quatro obras do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre (Tambor em 2010, a Pegada Africana em 2011, o Bará do Mercado em 2013 e o Painel Afrobrasileiro em 2014) consideradas demarcadoras da presença negra na história da capital sul-rio-grandense, a partir da reflexão sobre uma questão: como estas obras se articulam como arte pública sugerindo mediações culturais que contribuam para a memória negra no estudo de imagem, na representação africana, e para uma educação antirracista? Esta dissertação parte da análise do impacto da arte pública como forma de possível reversão no processo de invisibilidade histórica sofrida pela comunidade negra dentro de Porto Alegre. Para tal finalidade, contamos com a leitura de alguns autores como Assmann, (2011); e Candau, (2016) para debater sobre a importância memorial na sobrevivência da identidade do indivíduo e do coletivo, Fernandes (2008) na questão da introdução do negro dentro da sociedade após a escravidão e de Rosa (2019) ao tratar da história social do racismo em Porto Alegre. Complementamos o levantamento de dados informativos por meio de entrevistas semiestruturadas dirigidas a algumas personalidades negras para fins de análise sobre as atuais repercussões das obras do Museu de Percurso do Negro como instrumentos de combate à invisibilidade da memória negra e de como esta estética africanizada influencia escolas com uma educação antirracista, menos colonizada e uma história da arte menos eurocêntrica.