Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Mezzomo, Diunísio |
Orientador(a): |
Diniz, Gilberto Barbosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5004
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo um estudo do comportamento das temperaturas mínimas médias trimestrais no Estado do Rio Grande do Sul, BR, em 90 anos de observações, de 1913 a 2002. Foram utilizados dados coletados em 40 estações meteorológicas distribuídas em todo o Estado, com as falhas preenchidas pelo método das correlações. Na primeira etapa, foram determinadas, pela técnica da “Análise de Agrupamentos”, cinco regiões que apresentam temperatura semelhantes, designadas “regiões homogêneas”. Neste estudo, ficou evidenciado um gradiente de temperaturas no sentido leste-oeste, contrapondo-se ao gradiente de altitude na parte norte do Estado. Ficou evidenciada, igualmente, a influência da entrada de massas polares no sul, compensando a influência da maior altitude no norte. Desta forma, verifica-se um comportamento similar com relação às temperaturas médias mínimas trimestrais, numa grande área, evidenciando a homogeneidade espacial dessa variável. Após este estudo, foi destacada a região homogênea que abrange a estação meteorológica de Pelotas. A partir das temperaturas médias mínimas mensais das estações que compõem essa região, foram determinadas as médias trimestrais, obtendo-se quatro séries de 90 dados cada uma, um para cada ano de observação. Essas séries foram submetidas a uma Análise Espectral, baseada na Transformada de Fourier Discreta, no intuito de identificar periodicidades existentes nessas séries temporais. Em cada série, foram utilizados 84 anos, de 1913 a 1996, para a determinação dos modelos que descrevem o comportamento dessa variável e que sirvam, ao mesmo tempo, para projeções quanto ao futuro. Os seis anos restantes, de 1997 a 2002, foram utilizados para projeções. Os periodogramas, estimadores dos espectros, evidenciaram, em cada trimestre, alguns picos destacados, indicando as freqüências mais importantes selecionadas para compor os modelos. Assim, os modelos estimados ficaram constituídos por: três ondas, com períodos de 28,0; 6,5 e 3,5 anos, para o primeiro trimestre; quatro ondas para o segundo trimestre, de 6,5; 5,6; 4,2 e 3,4 anos; seis ondas, de 9,3; 7,6; 6,5; 4,7; 3,8 e 3,5 anos, para o terceiro trimestre e, finalmente, cinco ondas para o quarto trimestre, as de período igual a 84,0; 16,8; 12,0; 9,3 e 6,5 anos. Constatou-se, pelas análises dos resíduos, que os modelos estabelecidos são válidos para representar os dados e que podem ser usados para previsões. Foi utilizado, tembém, um modelo de alisamento, o “Alisamento Exponencial Linear de Brown”, que se mostrou igualmente útil para previsões. |