Determinação de regiões homogêneas de precipitação e temperatura no Estado do Rio Grande do Sul.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: BECKER, Carmem Terezinha.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10178
Resumo: Foram determinadas sub-regiões homogêneas, do ponto de vista climatológico da temperatura e precipitação, no estado do Rio Grande do Sul. Utilizaram-se técnicas objetivas da Análise Multivariada: Analise de Agrupamento (TAA) e Análise de Componentes Principais (ACP). Os dados disponíveis foram medias climatológicas mensais e decendiais para 41 estações, fornecidas pelo Atlas Agroclimático do Rio Grande do Sul - IPAGRO. As variáveis foram analisadas separadamente. A TAA para temperatura apresentou cinco grupos (base mensal) e quatro grupos (base decendial), delimitando regiões segundo isotermas (e, indiretamente, o relevo do Estado). A ACP evidência a presença de um único regime predominante em toda a região. Conclui-se que a temperatura e homogênea no Estado e que os grupos delimitados pela TAA são coerentes. A diferença de comportamento entre dois locais e basicamente determinada pelas suas médias e desvios padrões, tomando irrelevante o emprego da ACP para esta variável. Para precipitação foram considerados cinco critérios de regionalização utilizando - se tanto TAA como ACP e combinações de ambas. 0 critério que divide o Estado em oito grupos com base em componentes consideradas mais significativas foi considerado o mais apropriado, principalmente para efeito de aproximação e simulação de séries de dados. Este agrupamento delimita regiões caracterizadas por uma combinação de efeitos de relevo e de maritimidade - continentalidade. A ACP e a TAA não conseguem separar claramente, a nível climatológico, a influência dos diversos sistemas meteorológicos agindo no tempo e no espaço na região. Recomenda-se, para isso, a análise de séries temporais mais curtas e detalhadas. Foram avaliados novos auto vetores para precipitação, específicos para os oito grupos encontrados. A simulação de séries de precipitação decendial baseada nesses novos auto vetores (método desenvolvido por CEBALLOS & BRAGA ,1991) apresentou bons resultados, requerendo, em geral, não mais que duas componentes principais para obter desvios médios inferiores a 30% do desvio padrão anual de cada grupo.