Investigação do efeito anti-tumoral da genisteína em câncer de mama: um estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Prietsch, Rafael da Fonseca
Orientador(a): Gamaro, Giovana Duzzo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Bioprospecção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10342
Resumo: Dentre as causas mais frequentes de mortes no mundo, podemos citar o câncer. Em países desenvolvidos e em desenvolvimento é um dos problemas mais graves de saúde pública sendo a segunda causa de morte no Brasil. A soja tem vindo a adquirir uma posição de destaque no mercado ocidental ao longo dos últimos anos com o aumento da procura por este produto vegetal. Os fitoestrogênios são importantes constituintes da soja que se ligam a receptores de estrogênio (ER), mimetizando a ação do estradiol. A ação anticarcinogênica, a diminuição de alguns sintomas associados à menopausa, e a prevenção da osteoporose e das doenças cardiovasculares são alguns dos resultados positivos já evidenciados. O fitoestrogênio com maior importância terapêutica é a genisteína. A genisteína tem atraído interesse científico devido os seus possíveis benefícios na prevenção de diversas doenças, incluindo o câncer. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito antiproliferativo seletivo da genisteína, comparando a ação desse fitoestrógeno em linhagens celulares de câncer de mama e em fibroblastos de humanos. Com o objetivo de avaliar o efeito da genisteína sobre a viabilidade e morfologia celulares, linhagens celulares de câncer de mama (MCF-7) e de fibroblasto humano (CCD1059sK) foram cultivadas em condições padrão e foram expostas a concentrações crescentes de genisteína (0,01; 0,1; 1; 10 e 100 μM) por 24, 48 e 72 h de tratamento. Paralelamente, as culturas também foram expostas ao estradiol (10 nM) para fins comparativos. A análise das culturas celulares por imagem revelou que a genisteína promoveu alterações morfológicas características de morte celular por autofagia. Interessantemente, a genisteína não alterou a viabilidade de culturas de fibroblasto. Os resultados obtidos foram favoráveis à validação da utilização da genisteína como potencial agente antitumoral.