Imaginário e práticas artísticas nas culturas fragmentadas/fragmentadoras das juventudes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Giudice, Gilliatt Moraes lattes
Orientador(a): Berino, Aristóteles de Paula lattes
Banca de defesa: Linhares, Célia Frazão, Espírito Santo, Denise
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13210
Resumo: Focando nas insistências reveladas pelas realizações artísticas dos alunos do ensino técnico de nível médio do Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CTUR-UFRRJ), a presente dissertação investiga algumas dessas manifestações e a sua inserção nos cotidianos do colégio. Compreendendo tais manifestações como material dos mais relevantes para nos auxiliar na compreensão do mundo, sua formação e projeto em curso, levantamos alguns problemas em aberto, observados nesse processo, na intenção de nos aprofundarmos em tais debates. Pretendemos com este trabalho pensar o papel desempenhado pelas mais diversificadas instituições artísticas na conformação do imaginário e de disposições de pensamento artístico, assim como a carência de tempos e espaços para esse pensamento na escola. Pensar as dinâmicas entre o pensamento que se constitui e se irradia verticalmente, em contraponto às possibilidades abertas pelas práticas artísticas, pela reflexão, pela vivência sensível e pensamento horizontal, solidária e coletivamente constituído, aparece como uma preocupação que acompanha nossas atividades docentes. A carência, ou insuficiência de espaços/tempos escolares destinados ao desenvolvimento artístico enquanto área do conhecimento essencial para a formação humana, de tais discussões, ao mesmo tempo em que os atravessamentos estéticos múltiplos se fazem cada vez mais presentes e constantes nos cotidianos, justifica essa preocupação. Procuramos nos inserir no debate suscitado pelos tensionamentos entre escola e mundo, entre as solidariedades horizontais e as solidariedades verticais colocadas pelo mercado global, entre as potências emancipatórias oferecidas pelo mundo da confiança que a imaginação criante disponibiliza e as ações normatizantes verificadas no ethos da realidade da cultura do consumo e da mercantilização da vida, nos valores necessários à reprodução das relações socioeconômicas que regem a lógica do atual estágio da civilização que participamos.