Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Narciso, Pedro Felipe |
Orientador(a): |
Ribeiro, Maria Thereza Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
|
Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5402
|
Resumo: |
O anúncio da descoberta do pré-sal durante a conjuntura do Segundo Governo Lula, entre 2007 e 2010, ensejou um processo de formulação de um marco regulatório específico para a exploração do pré-sal. Esse novo marco regulatório aprovado sob a Presidência de Lula significou um aumento do controle do capital público sobre a produção petrolífera no Brasil. Tal aumento foi consubstanciado pela instituição do regime de partilha de produção garantido pela Lei 12.351/2010. Considerando a aprovação dessa legislação como um acontecimento político e que os acontecimentos políticos são produzidos pelas práticas políticas de forças sociais determinadas, a presente dissertação tem o objetivo de observar o papel desempenhado pela burguesia interna no processo de produção e aprovação da supracitada legislação. No sentido de alcançar o objetivo proposto, a presente pesquisa analisa dois tipos de materiais empíricos, os discursos enunciados pelos representantes da burguesia interna na cena política; e as posições da burguesia interna publicadas pelas principais entidades empresariais. Dentre outros resultados, a principal hipótese observada foi a existência de uma defasagem entre a burguesia interna e sua representação na cena política no que diz respeito ao entendimento acerca das funções do capital público na atividade de exploração de petróleo. |