Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Gabriel da Silva |
Orientador(a): |
Harres, Marluza Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9526
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar as políticas para o petróleo dos governos de Getúlio Vargas (1951-1954), Fernando Henrique Cardoso (1995-1998) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2006-2010), momentos em que se estabeleceram marcos na história do setor: a criação da Petrobras (1953), a Lei do Petróleo (1997) e a confirmação da descoberta do pré-sal (2007). O ponto de partida, entretanto, são as expectativas criadas e os impactos causados pelo último fato e de que forma o passado alusivo ao primeiro aparece nos discursos e na tomada de medidas governamentais. Até então, o governo Lula administrava políticas para o setor petrolífero herdadas do governo que o antecedeu, de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), por sua vez, alteradas a partir da publicação da Lei do Petróleo, em 1997. Esta Lei definiu pela abertura do capital da estatal do petróleo, a Petrobras, e extinguiu-se o monopólio estatal de exploração e produção de petróleo e gás pela estatal, permitindo a concessão de blocos de exploração para o setor privado, prática mantida durante parte do governo de Lula e suspensa após a importante descoberta já mencionada. Ao efetuar esta análise, considera-se a discussão acerca de dois conceitos: desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo, o que contribui para a investigação de possíveis aproximações e distanciamentos entre Vargas, Cardoso e Lula. Em relação às fontes de pesquisa foram utilizados discursos e dados oficiais, memórias e revisão bibliográfica. |