Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Costa, Jéferson Barbosa |
Orientador(a): |
Osório, Mara Rejane Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5652
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Resumo: |
Nessa pesquisa, investiguei narrativas de cinco egressos(as) que cursaram a licenciatura presencial em História da UFPel, entre 2013 e 2016, para compreender como essas pessoas vêm se constituindo docentes a partir dessa formação. Operei principalmente o conceito de subjetivação em Michel Foucault (1995) e Nikolas Rose (2001). Com o apoio de estudos pós-críticos em Educação, trabalhei a constituição de docentes a partir da relação entre verdade, sujeito e subjetivação e de como nossas experiências atuam na criação de significados acerca de nós mesmos enquanto sujeitos de determinado tipo. Parto da hipótese de que ao falarem sobre si e suas formações, esses(as) professores(as) o fazem a partir de verdades naturalizadas sobre o ser e o agir docente. No trabalho com as narrativas, considerei a formação docente como tecnologia de subjetivação; como espaço onde práticas, táticas e estratégias são organizadas com objetivos mais ou menos definidos que estimulam determinados modos de ser e de agir docentes (Rose, 2001; Castro, 2016). Pude constatar, entre outros aspectos, os seguintes: 1) A presença marcante de características típicas de bacharelado na organização de licenciaturas na área da História e de como essa disputa no campo parece participar das subjetividades dos(as) professores(as). 2) Que as pessoas entrevistadas buscaram em experiências vivenciadas na Educação Básica, figuras de professores(as) inspiradores(as) como exemplos para suas atuações enquanto docentes. 3) Que no plano da licenciatura, é incontestável que essas pessoas dizem ter se constituído docentes principalmente em momentos de prática – em uma concepção na qual, na maioria dos casos, prática se restringe ao ato de planejar ou ministrar aulas. Mesmo que a formação dessa licenciatura não tenha foco na docência, incentiva um tipo de professor(a), neste caso, centrado na área da História. Essas pessoas mostram, em suas narrativas, algumas pistas de que se reconhecem neste perfil profissional. Contudo, as leituras desses(as) professores(as) são conjugadas com outros discursos, experiências e verdades que, desde algum tempo, marcam o espaço da formação e do trabalho docente, como: motivar, cativar, valorizar a realidade de alunos(as), valorizar a prática docente, associar pesquisa à busca por informação, considerar a docência como vocação, etc. |