Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Tomaschewski, Simoni de Ávila |
Orientador(a): |
Strefling, Sérgio Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5331
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é explicar o papel da educação na formação das virtudes, a partir de duas dimensões fundamentais em Aristóteles: a ética e a política. Partindo de uma análise da gênese da cidade, que surge inicialmente para atender as necessidades da vida, mas serve ainda a outro fim – o bem viver -, observamos que, através da educação e das leis, a cidade ampara e direciona as morais individuais, contribuindo na formação moral do caráter de cada um. Desta forma, ela é colocada como pressuposto para a efetivação da vida moral. Se o objetivo da vida humana é o bem viver, a felicidade (eudaimonia), e se isso só é possível de modo comunitário, haveria então a necessidade de uma preparação dos indivíduos à vida na sociedade política. A presente pesquisa busca esclarecer como o princípio de formação de hábitos, em consonância com a virtude, tem enorme importância para a compreensão da relação entre virtude e educação. Para tanto, Aristóteles destaca a importância do começo, de formarmos bons hábitos desde o início de nossa vida. O hábito deverá ser a principal forma para educar o indivíduo na prática da virtude porque não existem regras predeterminadas acerca de como uma pessoa virtuosa deva atuar. Finalmente, o ato moral não depende somente do hábito, mas também da persuasão da razão. O sujeito, por mais determinado que esteja psicologicamente por seus hábitos a agir de certo modo, no momento da ação, pode escolher agir diferentemente. É este sentido prático que o filósofo precisa supor em cada ação do sujeito para lhe atribuir à responsabilidade moral de seus atos. |