Da vertigem aristotélica à educação contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cruz, Luciana dos Santos da
Orientador(a): Galeffi, Dante Augusto
Banca de defesa: Carneiro, Ivana Libertadoira Borges, Sá, Maria Roseli Gomes Brito de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdde de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13946
Resumo: Esta dissertação de Mestrado busca ser uma contribuição filosófica para a Educação Contemporânea. A pesquisa foi fundamentada na filosofia prática aristotélica, mas não se constituiu um recorte da obra nem do pensamento de Aristóteles nem objetivou interpretar o vasto pensamento deste filósofo. Considerando que se trata de uma dissertação em filosofia da educação, o que se fez foi uma apropriação de uma ideia cara desde a educação grega, constituída como Paidéia e destacada marcantemente na Ética Nicomaquéia, que é a ideia de virtude (Areté) para a educação contemporânea. De inicio, era apenas isso que se pensava, mas essa dissertação foi muito mais uma navegação e Aristóteles, uma origem. Os ventos me levaram para lugares improváveis; durante a pesquisa houve tempestades e calmarias, nem sei dizer qual a pior. Perdida às vezes no mar de Poseidon, agarrei-me no mastro da filosofia e aportei na educação contemporânea para dissertar acerca de como essa inspiração de um modo de viver e pensar gregos ainda desabrocham na Educação. O afeto é efetivo tanto na vivência quanto na práxis pedagógica; ele é movente educativo e de autoconhecimento. Duas foram as teses de educação contemporânea as quais os ventos e correntes marinhas da pesquisa conduziram-me: as ideias de origem e autoformação extraídas da filosofia de Galeffi e a pedagogia da duração de Rita Célia, produções atuais da FACED-UFBA. A dissertação é um exemplo que confirma as teses acima partindo da origem para a autoformação, relevando-se como uma educação singular, da pessoa, e não de grupo, é o que defende a pedagogia da duração. Como acontece a todo navegante em terras novas, eu mudei nas ideias e nas vísceras. De advogada, tornei-me professora de filosofia, de uma atitude especulativa intelectualista, tornei-me efetivamente afeto.