Identificação de receptores hormonais na placenta e avaliação do efeito da hormonioterapia em éguas com placentite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pazinato, Fernanda Maria
Orientador(a): Nogueira, Carlos Eduardo Wayne
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7981
Resumo: Foi realizado um estudo com o objetivo de identificar a imunomarcação dos receptores de progesterona, receptores de estrógeno alfa (REα), beta (REβ) e receptor relacionado ao estrógeno gama (RREγ), e de aromatase na placenta de éguas com placentite ascendente, tratadas com diferentes terapias hormonais, bem como a avaliação da imunolocalização de leptina e seu receptor na placenta de éguas saudáveis. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar a presença da leptina e seu receptor na placenta equina a termo, bem como as concentrações de leptina durante a gestação e no pós-parto. Foram utilizadas 8 (oito) éguas, mestiças Crioulas, com gestações saudáveis. Foram coletados fragmentos placentários para avaliação da imunolocalização da leptina e seu receptor através da técnica de imunofluorescência. Também foram realizadas dosagens séricas de leptina do 8º mês de gestação até 24 horas pós-parto. Foi identificada a presença de leptina e seu receptor no epitélio de microcotilédones e região areolar, caracterizando possível função autócrina e parácrina da leptina em relação a gestação em equinos. No segundo estudo, o objetivo foi descrever a imunomarcação e quantificação de receptores de progesterona (RP), receptores de estrógeno α (REα), β (REβ) e receptor relacionado ao estrógeno γ (RREγ), e de aromatase na placenta de éguas com placentite ascendente tratadas com diferentes terapias hormonais. Foram utilizadas 23 gestações, de 20 éguas mestiças Crioulas, com indução de placentite experimental aos 300 dias de gestação, e sobre diferentes terapias hormonais. Os grupos foram constituídos de um grupo controle sem indução de placentite (n=6); sem tratamento (com indução de placentite, porém sem terapia, n=3); sulfametoxazole+trimetoprima e flunixim meglumine junto a terapia hormonal com altrenogest (n=6); sulfametoxazole+trimetoprima e flunixim meglumine junto a terapia hormonal com altrenogest associada com cipionato de estradiol (n=4); e sulfametoxazole+trimetoprima e flunixim meglumine junto a terapia hormonal com cipionato de estradiol (n=4). Foi observada marcação consistente de receptores de progesterona, de estrógeno α, β e RREγ, e de aromatase, predominantemente no citoplasma das células de microcotilédoens e epitélio coriônico de região areolar. As éguas com placentite recebendo terapia com cipionato de estradiol demonstraram maior tempo de gestação e quantificação de aromatase na placenta. Enquanto, as éguas com terapia de altrenogest demonstraram menor tempo gestacional, e menor expressão de receptores de estrógeno α. Já nas éguas sem tratamento e com terapia associada de altrenogest e cipionato, foi observado elevado número de receptores de progesterona na placenta.