Contribuições do uso de tecnologia digital no processo de aquisição da escrita de crianças com autismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Carvalho, Gabriela Pereira
Orientador(a): Camargo, Síglia Pimentel Höher
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14437
Resumo: A escrita é uma maneira de representar a língua. As limitações presentes na comunicação de crianças com autismo podem ser obstáculos que dificultam o processo de alfabetização. Este transtorno tem como suas principais disfunções as áreas de interação e comunicação social, e são necessárias metodologias adequadas que ampliem as habilidades comunicativas dessas crianças e facilitem a alfabetização, sendo esses elementos base na aprendizagem. Considerando que o uso de tecnologia pode ser um importante aliado nessa proposta, pretende-se, por meio deste trabalho, analisar as possíveis contribuições do uso de aplicativos de alfabetização no processo de aquisição da escrita de alunos com autismo. Foi conduzida uma pesquisa quase experimental, com abordagem mista qualitativa e quantitativa, envolvendo medidas do nível de escrita de três crianças pré e pós-intervenção cada uma nas respectivas condições: intervenção com uso de tecnologia, intervenção sem o uso da tecnologia (material tradicional) e sem intervenção. O participante com intervenção tradicional foi posteriormente submetido a intervenção com tecnologia e, assim como o participante sem intervenção, a medida de follow up. Os participantes eram da rede pública municipal de Pelotas/RS, todos com diagnóstico médico prévio de Transtorno do Espectro Autista (TEA), verbais, com dificuldades no processo de aquisição da escrita, sem atendimento psicopedagógico, fonoaudiológico, aulas de reforço ou qualquer outro atendimento que visasse o desenvolvimento da alfabetização. Os resultados evidenciaram melhoras quanti e qualitativas no nível de escrita dos participantes, cuja intervenção envolveu tecnologia em comparação com metodologias usuais ou sem intervenção.