Poéticas visuais: enquadramentos femininos em videodança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Arrieche, Luana Echevenguá
Orientador(a): Santos, Eleonora Campos da Motta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7889
Resumo: Este trabalho versa sobre o processo de criação em videodança, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, da Universidade Federal de Pelotas, na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, no qual me proponho criar videodança(s) imbricada(s) à pesquisa em arte. O seguinte problema me guiou: como compreender a pesquisa em artes na/pela criação em videodança? Os autores basilares Rey (1996) e Salles (1998, 2006) me orientam para refletir sobre a pesquisa em artes, na qual o artista-pesquisador, na imersão da prática poética imbricada à teorização, pesquisa seu processo criativo e, neste trabalho, se faz a rede de criação. A metodologia utilizada foi pautada pelo fazer teórico-prático, por meio de agenciamentos das experiências e relações nos componentes curriculares; participação de eventos e publicações do trabalho, realizados ao longo do Mestrado, conforme fui avançando na pesquisa; e também através de minha inserção no grupo de pesquisa Caixa de Pandora. Para as reflexões sobre videodança o estudo está embasado predominantemente em Brum (2012), Rosemberg (2012), Valdellós (2018) e Dubois (2004), que me possibilitaram refletir sobre a grafia e o conceito de videodança operado no processo criativo. Aproximei-me do conceito de performatividade de gênero que me instigou a olhar com atenção para os discursos em torno do gênero feminino, através de leituras realizadas em Butler (2019), Louro (2018) e Saralih (2018). Além destes, cito McLaren (2016), Rago (2010) e Evaristo (2005) que me auxiliaram com o tom da escrita deste trabalho, uma escrita poética e narrativa através da qual me atento para as representações do feminino que me circundam e constituem. Por fim, esta pesquisa instiga a percepção de novas e pessoais possibilidades de articulação entre as expressões artísticas: neste caso, da Dança e das Artes Visuais, assim como expande narrativas sobre o fazer em videodança.