Habilidades de vida independente de usuários da rede de atenção psicossocial do Rio Grande do Sul,

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigues, Cândida Garcia Sinott Silveira
Orientador(a): Jardim, Vanda Maria da Rosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5702
Resumo: A reabilitação psicossocial se insere no contexto da Reforma Psiquiátrica visando facilitar a vida das pessoas com transtornos mentais severos e persistentes na medida em que proporciona oportunidades de recuperação e minimiza efeitos desabilitantes da cronificação através do desenvolvimento de estratégias que promovem a reinserção social e o resgate de habilidades na busca da promoção de uma vida com maior independência. Desta forma, avaliar fatores associados ao funcionamento social de usuários de Serviços Residenciais Terapêuticos e Centros de Atenção Psicossocial do Rio Grande do Sul torna-se relevante na contribuição de práticas reabilitadoras. Trata-se de um estudo transversal de abordagem epidemiológica, com amostra de 392 usuários da Rede de Atenção Psicossocial do Rio Grande do Sul. Foram analisadas as associações de dificuldades no desempenho do funcionamento social medidos por ILSS-BR em relação às características sociodemográficas; necessidades em saúde; suporte social e familiar e características do cuidado em saúde mental. As análises foram realizadas no STATA e forneceram dados sobre a prevalência do desfecho e odds ratio bruto e ajustado. Entre os resultados encontrados observou-se que dificuldades no funcionamento social foram associadas às variáveis: sexo masculino; sem companheiro, ausência de suporte familiar e social, freqüência inferior há um ano no serviço, dificuldades em marcar atendimento na saúde mental e presença de crises psiquiátricas no ultimo ano. Neste sentido, identificação de variáveis que dificultam o funcionamento social de pessoas em sofrimento psíquico é relevante para pensarmos em estratégias de intervenções que considerem a subjetividade de cada pessoa e que incorporem ao cuidado responsabilização no sentido de tecer novas possibilidades e potencialidades para a vida.